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25 junho 2017 às 10h37

Fogo em Espanha obrigou à retirada de 2000 pessoas

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Espanha está a braços com um grande incêndio junto ao Parque Nacional de Doñana, na Andaluzia.

Redação

Pelo que conta o jornal El País, há muitos turistas que tiveram de abandonar os hotéis ou parques de campismo onde estavam alojados. Ao início da manhã, o jornal falava em 400 pessoas, mas segundo a rádio Cadena Ser, o número de pessoas retiradas já ia em 2000. No entanto, ao final da manhã muitas tenham obtido autorização para voltar a casa.

O alerta para o incêndio foi dado às 21:30 locais de sábado (20:30 em Lisboa) e a gravidade do fogo levou à ativação, no início da madrugada, do nível 1 do Plano de Emergência de incêndios florestais.

Só do parque de campismo de Doñana foram retirados 1.500 pessoas, a que há a somar cerca de 600 pessoas retiradas de outras infraestruturas, informou o delegado do Governo na Andaluzia, Antonio Sanz.

De acordo com o Serviço de emergência 112 Andaluzia, citado pelo jornal espanhol El País, o fogo levou à retirada dos turistas que estavam hospedados num hotel e em dois parques de campismo, de habitantes e da base militar de Arenosilla.

Além das pessoas retiradas pelas autoridades, centenas de habitantes deixaram as suas casas em Mazagón pela sua própria iniciativa, para se alojarem em casas de familiares na região, acrescentou o diário.

As autoridades autorizaram, entretanto, o regresso a casa das pessoas que foram desalojadas de um hotel e de casas na zona conhecida como Bonares, em Mazagón.

A maioria dos desalojados passou a noite em dois pavilhões desportivos em Mazagón e Moguer e hotéis da zona de Matalascañas.

Fontes do dispositivo para a prevenção e extinção de incêndios florestais da Andaluzia revelaram ao El País que a localidade de Mazagón "praticamente se esvaziou de gente" e o conselheiro do Meio Ambiente e Ordenamento do Território para a Andaluzia, José Fiscal, assinalou que "tudo aponta que a mão humana esteja por detrás" do incêndio.

O fogo implicou o corte de vias de trânsito e, de acordo com a agência EFE, estava a ser combatido ao início da tarde por 260 operacionais, ajudados por mais de duas dezenas de veículos e 20 meios aéreos.