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18 setembro 2018 às 19h03

Magia de Gelsenkirchen não deu para mais que um empate

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Na estreia europeia de Éder Militão, os portistas voltaram a um lugar onde já sentiram o topo da Europa.

Gonçalo Teles

Diz a sabedoria popular que não se deve voltar a um sítio onde já se foi feliz. Ora, posto isto, a pergunta de hoje é: deve um clube voltar ao estádio onde ganhou uma Liga dos Campeões?

A resposta foi um inconclusivo "talvez".

O FC Porto até parecia entra com a estrelinha para sair da Alemanha com uma vitória. Aos 12 minutos de jogo, os dragões tiveram uma grande penalidade marcada a seu favor, mas não conseguiram colocar-se em vantagem.

Da marca dos 11 metros, o defesa brasileiro rematou de forma aparentemente colocada, mas Fahrmann pareceu discordar. Num autêntico golpe de rins, o guarda-redes alemão conseguiu parar o remate do lateral-esquerdo, impedindo que o FC Porto se colocasse em vantagem.

O intervalo acabou por chegar sem que qualquer das equipas conseguisse adiantar-se no marcador.

Aos 64 minutos, na sequência de um canto do FC Porto, surge o golo dos alemães. Como?

Herrera perde a bola junto da baliza do Schalke, Danilo não consegue estancar o contra-ataque no meio-campo e Embolo, sozinho frente a Casillas, pune os dragões pelas desatenções.

Aos 74 minutos, a redenção do FC Porto: os alemães parecem não ter aprendido na primeira parte que, dentro de área, não se fazem faltas e cometem outro penálti.

Depois de Alex Telles ter falhado na primeira parte, coube a Otávio tentar fazer melhor. O médio brasileiro assumiu a responsabilidade de marcar a grande penalidade e fez mesmo melhor que o compatriota. Estava feito o empate. Os dragões saem de Gelsenkirchen com um ponto nas mãos.